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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Estivemos em Educação para a Cidadania a conversar sobre o que era um comportamento correto e o que podemos chamar a alguém que nem sempre se porta muito bem. Para estes surgiram as palavras "malandro, malandreco, mal educado, antipático, ..."
A professora leu-nos então um poema muito engraçado, "meio maluco", como nós dissemos: no mundo da fantasia podemos dizer algumas coisas que não são bem verdades, podemos brincar com coisas sérias...
Foi este o poema (Luísa Ducla Soares) que ouvimos:

Ser um rapaz com juízo?
Ah, isso não é preciso!

É tão bom ser diabrete,
pintar de verde o tapete.
É tão bom ser um mauzão,
deitar pimenta no pão.
É tão bom ser um pirata,
puxar o rabo da gata.
É tão bom ser um traquinas,
despentear as meninas.
É tão bom ser um travesso,
vestir tudo do avesso.
É tão bom ser um marau,
pôr no lixo o bacalhau.
É tão bom ser desastrado,
cair no lago calçado.
É tão bom ser malandrão,
roer os ossos do cão.
É tão bom ser um maroto,
pôr no prato um gafanhoto.
Tão bom ser insuportável,
pisar um senhor notável.
Ser sempre inconveniente,
ao careca dar um pente.
É tão bom ser mau, mau, mau,
Soltar na aula um lacrau.

O pior é quando a mãe
resolve ser má também.

A seguir apareceu o trabalho: olhamos para as palavras que tínhamos escritas no quadro, acrescentamos algumas deste poema e começamos a procurar rimas para criar frases engraçadas.
Ficam aqui alguns dos trabalhos que foram criados...

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