Começamos por planificar o nosso texto a partir de algumas orientações. Criamos frases principais que depois desenvolvemos acrescentando adjetivos, comparações,... Tivemos o cuidado de referir, por exemplo, as características físicas, passar para a alimentação, de seguida, falamos dos ninhos,...
Uma preocupação foi a conclusão, para que o texto não parecesse inacabado.
Ficou assim o nosso trabalho:
Se eu fosse uma andorinha…
Se eu fosse uma andorinha era
pequenina, cabia na palma de uma mão. Seria preta, bem brilhante, com um
avental branco. Tinha um bico pequeno, alaranjado.
Vivia num grupo enorme, com a minha
família e os meus amigos, voando em bando.
O meu ninho seria construído com paus,
palha e lama nos beirais das casas. Ficavam muito bonitos e muito resistentes,
abrigando-me bem do frio e da chuva.
Alimentava-me de minhocas, insectos,
migalhas que encontrava no chão. Passava o dia a procurar comida, sobretudo
quando os meus filhos nasciam. Quando me aproximava do ninho, eles piavam muito
e abriam o bico. Teria que fazer este trabalho até eles terem penas para conseguirem
voar e procurar o seu próprio alimento.
Eu aparecia na primavera, vinda dos
países mais quentes do sul, para onde tinha migrado para fugir do frio que se
começava a sentir aqui em Portugal. A minha chegada era sinal de que o tempo
bom estava à porta.
Durante a primavera e o verão, voava
pelo céu, apanhava comida, saltitava nos jardins, passeava com as minhas
companheiras e à noite, dormia no meu ninho bem confortável.
Quando se aproximasse o outono com as
primeiras chuvas e ventos, o nosso bando voltava para os países do sul, mais
quentes. Seria uma longa viagem! Muitas de nós morreríamos pelo caminho! Lá, no
sul, começaria uma nova vida até que fosse altura de regressar a Portugal.
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